Participando das alegrias dos remidos
A permanente promessa de Deus — Sempre que o povo de
Deus, em qualquer período do mundo, seguiu voluntária e alegremente o
plano dEle quanto à doação sistemática e às dádivas e ofertas,
verificaram Sua permanente promessa de que todos os seus labores seriam
seguidos de prosperidade proporcional à obediência que dispensavam ao
que deles requeria. Quando reconheciam os direitos de Deus, e Lhe
satisfaziam às reivindicações, honrando-O com seus recursos, seus
celeiros enchiam-se de abundância. — Testemunhos Seletos 1:375.
Há uma recompensa para os obreiros
sinceros, nada interesseiros que entram neste campo, e também para os
que voluntariamente contribuem com seus recursos para a sua manutenção.
Todos os que se empenham no trabalho activo no campo, como os que dão
seus meios para sustentar esses obreiros, participarão das alegrias dos
fiéis.
Todo mordomo fiel dos bens que lhe
foram confiados, entrará no gozo do seu Senhor. Que é esse gozo? —
“Digo-vos que assim haverá [...] alegria no Céu sobre um pecador que se
arrependa.” Haverá um bendito louvor, uma santa bênção aos fiéis
ganhadores evangelistas. Unir-se-ão aos que se regozijam no Céu, que
aclamam e festejam a colheita.
Quão grande será a alegria quando os
remidos do Senhor se encontrarem — reunidos nas mansões para eles
preparadas! Oh, que regozijo para todos os que têm sido imparciais e
desinteressados cooperadores de Deus em levar avante a Sua obra na
Terra! Que satisfação terão todos os ceifeiros quando se ouvir a voz
clara e musical de Jesus dizendo: “Vinde benditos de Meu Pai, possuí por
herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
“Entra no gozo do teu Senhor.”
O Redentor é glorificado por não ter
morrido em vão. Com o coração regozijante, vêem os que têm sido
colaboradores de Deus o seu trabalho em favor dos pecadores moribundos, a
perecer, e estão satisfeitos. As ansiosas horas que passaram, as
perturbadoras circunstâncias que tiveram de enfrentar, as tristezas de
coração sofridas porque alguns recusaram ver e receber as coisas que lhe
dariam a paz, estão esquecidas. A abnegação que praticaram para
sustentar a obra, não mais é lembrada. Ao contemplarem os salvos que
procuraram ganhar para Jesus, e as verem salvas — eternamente salvas —
ecoam pelas arcadas celestes exclamações de louvor e acção de graça. — The Review and Herald, 10 de Outubro de 1907.
Maior a realização do que a expectativa — Cristo
aceitou a humildade, e levou na Terra uma vida pura e santificada. Por
essa razão, recebeu a designação de juiz. Aquele que ocupa a posição de
juiz é Deus manifesto na carne. Que alegria será reconhecer nEle nosso
Mestre e Redentor, que ainda traz as marcas da crucifixão, das quais
irradiam brilhantes raios de glória, que dão adicional valor às coroas
que os remidos Lhe recebem das mãos, as mesmas mãos que se estenderam
para abençoar os discípulos, na Sua ascensão. A mesma voz que disse:
“Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação do mundo”, dá
aos Seus resgatados as boas-vindas à Sua presença.
O mesmo que deu Sua preciosa vida
por eles, que pela Sua graça lhes moveu o coração levando-os ao
arrependimento, que lhes fez ver a necessidade de arrependimento,
recebe-os, agora, em Seu júbilo. Oh, como eles O amam! A realização de
Sua esperança é infinitamente maior do que a expectativa. Sua alegria é
completa, e eles tomam suas cintilantes coroas e as depõem aos pés de
seu Redentor. —
The Review and Herald, 18 de Junho de 1901.
A segura promessa — Há muito vimos nós esperando a volta de nosso Salvador. Mas nem por isso é a promessa menos segura. Logo estaremos no lar que nos foi prometido. Ali Jesus nos guiará ao longo das vivas correntes de águas que fluem do trono de Deus, e nos explicará as sombrias providências pelas quais nos conduziu para nos aperfeiçoar o carácter. Ali veremos a cada lado as belas árvores do Paraíso e, no meio delas, a árvore da vida. Ali contemplaremos com clara visão as belezas do Éden restaurado. Lançaremos, ali, aos pés de nosso Redentor, as coroas que nos colocou na cabeça, e, tangendo nossas harpas de ouro, daremos louvor e acção de graças Àquele que está assentado no trono. — The Review and Herald, 3 de Setembro de 1903.
Falta pouco tempo — Dentro
de pouco tempo Jesus virá para salvar Seus filhos e dar-lhes o toque
final da imortalidade. Este corpo corruptível se revestirá da
incorruptibilidade, e este corpo mortal se revestirá da imortalidade. As
sepulturas se abrirão, e os mortos sairão vitoriosos, clamando: “Onde
está, ó morte o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” Os
nossos queridos, que dormem em Jesus, sairão revestidos da imortalidade.
E, ao ascenderem os remidos aos
Céus, abrir-se-ão os portais da cidade de Deus de par em par, e neles
entrarão os que observaram a verdade. Ouvir-se-á uma voz mais bela que
qualquer música que já soou aos ouvidos mortais, dizendo: “Vinde,
benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado
desde a fundação do mundo.” Então os justos receberão sua recompensa.
Sua vida correrá paralela à vida de Jeová. Lançarão suas coroas aos pés
do Redentor, tangerão as harpas de ouro e encherão todo o Céu de bela
música. — The Signs of the Times, 15 de Abril de 1889.