quarta-feira, 3 de maio de 2023

A Volta

Participando das alegrias dos remidos

A permanente promessa de Deus — Sempre que o povo de Deus, em qualquer período do mundo, seguiu voluntária e alegremente o plano dEle quanto à doação sistemática e às dádivas e ofertas, verificaram Sua permanente promessa de que todos os seus labores seriam seguidos de prosperidade proporcional à obediência que dispensavam ao que deles requeria. Quando reconheciam os direitos de Deus, e Lhe satisfaziam às reivindicações, honrando-O com seus recursos, seus celeiros enchiam-se de abundância. — Testemunhos Seletos 1:375

Há uma recompensa para os obreiros sinceros, nada interesseiros que entram neste campo, e também para os que voluntariamente contribuem com seus recursos para a sua manutenção. Todos os que se empenham no trabalho activo no campo, como os que dão seus meios para sustentar esses obreiros, participarão das alegrias dos fiéis. 
 
Todo mordomo fiel dos bens que lhe foram confiados, entrará no gozo do seu Senhor. Que é esse gozo? — “Digo-vos que assim haverá [...] alegria no Céu sobre um pecador que se arrependa.” Haverá um bendito louvor, uma santa bênção aos fiéis ganhadores evangelistas. Unir-se-ão aos que se regozijam no Céu, que aclamam e festejam a colheita.
 
Quão grande será a alegria quando os remidos do Senhor se encontrarem — reunidos nas mansões para eles preparadas! Oh, que regozijo para todos os que têm sido imparciais e desinteressados cooperadores de Deus em levar avante a Sua obra na Terra! Que satisfação terão todos os ceifeiros quando se ouvir a voz clara e musical de Jesus dizendo: “Vinde benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” “Entra no gozo do teu Senhor.” 
 
O Redentor é glorificado por não ter morrido em vão. Com o coração regozijante, vêem os que têm sido colaboradores de Deus o seu trabalho em favor dos pecadores moribundos, a perecer, e estão satisfeitos. As ansiosas horas que passaram, as perturbadoras circunstâncias que tiveram de enfrentar, as tristezas de coração sofridas porque alguns recusaram ver e receber as coisas que lhe dariam a paz, estão esquecidas. A abnegação que praticaram para sustentar a obra, não mais é lembrada. Ao contemplarem os salvos que procuraram ganhar para Jesus, e as verem salvas — eternamente salvas — ecoam pelas arcadas celestes exclamações de louvor e acção de graça. — The Review and Herald, 10 de Outubro de 1907.
 
Maior a realização do que a expectativa — Cristo aceitou a humildade, e levou na Terra uma vida pura e santificada. Por essa razão, recebeu a designação de juiz. Aquele que ocupa a posição de juiz é Deus manifesto na carne. Que alegria será reconhecer nEle nosso Mestre e Redentor, que ainda traz as marcas da crucifixão, das quais irradiam brilhantes raios de glória, que dão adicional valor às coroas que os remidos Lhe recebem das mãos, as mesmas mãos que se estenderam para abençoar os discípulos, na Sua ascensão. A mesma voz que disse: “Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação do mundo”, dá aos Seus resgatados as boas-vindas à Sua presença.
 
O mesmo que deu Sua preciosa vida por eles, que pela Sua graça lhes moveu o coração levando-os ao arrependimento, que lhes fez ver a necessidade de arrependimento, recebe-os, agora, em Seu júbilo. Oh, como eles O amam! A realização de Sua esperança é infinitamente maior do que a expectativa. Sua alegria é completa, e eles tomam suas cintilantes coroas e as depõem aos pés de seu Redentor. — The Review and Herald, 18 de Junho de 1901.
 
A segura promessa — Há muito vimos nós esperando a volta de nosso Salvador. Mas nem por isso é a promessa menos segura. Logo estaremos no lar que nos foi prometido. Ali Jesus nos guiará ao longo das vivas correntes de águas que fluem do trono de Deus, e nos explicará as sombrias providências pelas quais nos conduziu para nos aperfeiçoar o carácter. Ali veremos a cada lado as belas árvores do Paraíso e, no meio delas, a árvore da vida. Ali contemplaremos com clara visão as belezas do Éden restaurado. Lançaremos, ali, aos pés de nosso Redentor, as coroas que nos colocou na cabeça, e, tangendo nossas harpas de ouro, daremos louvor e acção de graças Àquele que está assentado no trono. — The Review and Herald, 3 de Setembro de 1903.
 
Falta pouco tempo — Dentro de pouco tempo Jesus virá para salvar Seus filhos e dar-lhes o toque final da imortalidade. Este corpo corruptível se revestirá da incorruptibilidade, e este corpo mortal se revestirá da imortalidade. As sepulturas se abrirão, e os mortos sairão vitoriosos, clamando: “Onde está, ó morte o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” Os nossos queridos, que dormem em Jesus, sairão revestidos da imortalidade.
E, ao ascenderem os remidos aos Céus, abrir-se-ão os portais da cidade de Deus de par em par, e neles entrarão os que observaram a verdade. Ouvir-se-á uma voz mais bela que qualquer música que já soou aos ouvidos mortais, dizendo: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Então os justos receberão sua recompensa. Sua vida correrá paralela à vida de Jeová. Lançarão suas coroas aos pés do Redentor, tangerão as harpas de ouro e encherão todo o Céu de bela música. — The Signs of the Times, 15 de Abril de 1889.

 

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